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Após sugestão de Domingos Sávio, Secretaria de Saúde de Minas avalia retomada de cirurgias eletivas

Atualizado: 14 de jul. de 2023



A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais afirmou na última sexta-feira (2) que a realização de cirurgias eletivas vai receber novas orientações para que sejam retomadas, conforme havia sugerido o deputado Domingos Sávio.

Devido à pandemia do novo coronavírus, desde o dia 18 de março as cirurgias que não são de emergência estavam suspensas no estado. Uma nova deliberação ainda será elaborada pela Secretaria de Saúde para que a retomada possa acontecer em sintonia com os sinais de estabilização da pandemia em Minas.

Na semana passada, durante Sessão na Câmara, o deputado federal Domingos Sávio reforçou a necessidade de manter o atendimento prioritário aos casos suspeitos e confirmados de Covid-19, mas pediu a revisão das normas sanitárias vigentes que suspendem a realização de procedimentos programados em todo o Estado de Minas Gerais.

De acordo com o deputado, em algumas regiões a taxa de ocupação hospitalar está abaixo de 50%. Esse cenário, segundo o parlamentar, permite conciliar o retorno gradual das cirurgias eletivas.

“Sem o tratamento adequado, deixa de ser eletiva e começa a virar urgência. Vidas podem ser perdidas porque, simplesmente, há um decreto fixando que não pode haver cirurgias eletivas. Com isso, várias prefeituras seguem o atual modelo e está havendo uma falta de assistência que faz com que os cidadãos pacientes fiquem meses na fila e até mesmo morram esperando atendimento”, destacou.

Domingos Sávio justificou o alerta e apresentou as normas previstas de gestão do SUS que prevê a descentralização e a municipalização. “Não podemos ter uma regra única. O que defendemos e achamos justo é que cada regional de saúde analise a sua realidade e, havendo possibilidade de realização das cirurgias eletivas, elas possam ser reinseridas à rotina do SUS”, completou.

Para ele, a decisão e retomada de forma gradual das cirurgias eletivas é um posicionamento sensato por parte do governo do estado. “Dessa forma as cidades passam a ter condições de tratar as cirurgias eletivas, diminuindo as filas e a angústia por quem espera”, afirmou.

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